quarta-feira, 1 de junho de 2011
Supostas perdas
Ninguém perde ninguém.
Nós também, não deixaremos de ser quando julgarem que já somos. Em algum lugar estaremos.
Na platéia, angustiado, procuras o que não tens. Choras. Tentas encontrar forças. Rezas lástimas. Olha retratos. Na memória, frases que amores distantes escreveram.. Introjetadas, volta e meia, retornam. Tangidos pela misericórdia divina, são pedaços do todo voltando na afirmação de não terem sido.
Por que pensamos em perdas de amor?
Porque é humano.
Olha nos bastidores da tua mente, teus amores estão lá, intocados. Ao lado Dele. Velando por ti. Por nós. Quando só pensamos nas perdas, momentaneamente esquecemos de Deus.
Por que estranhos caminhos Deus nos leva?
Na verdade, se desejamos sobreviver, e desejamos, há que insistir. Quanto mais longa e penosa for a caminhada, maior deverá ser a reserva de energias. E, nesta hora, é imprescindível que tenhamos fé. Ele traça o melhor rumo.
Viver é ser grato a Deus. Lamentar-se é morrer todos os dias. Há nova vida em cada amanhecer e, mesmo morrendo, nascemos, uma vez mais, para a eternidade.
Enquanto nossos passos avançam rumo ao amanhã, o cortejo de quantos chegaram lá, aumenta.
Amigos mortos? Não os vejo assim.
Contam histórias. Mostram rastros dos momentos felizes e dos nem tanto. Espargem luzes. Guardam rotas. Clareiam a estrada.
Jesus marca o antes e o depois. Contaram tempo. Os outros. Ele não.
Quem sabe ser finita a vida, nunca a existência, agradece a bagagem de cada ano. Tens a idade da vida. E, se fores sábio, vivendo o teu dia sem choques interiores gastando insuspeitadas forças, o tempo não contará.
Somos eternos fins e imparáveis recomeços. Nascer, significa acordar para a finitude. Morrer, desabrochar para o amanhã.
Somos pequenos ante os desígnios do Criador. Frente ao que está determinado, nada resta, salvo a submissão respeitosa.
E assim, também, devemos terminar a tarefa do dia. Batidos, cansados, exigidos em todas as nossas reservas, mas mobilizados em prece.
Amanhã será outro dia.
( Uma homenagem simples, mas de coração aos amigos que partiram).
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Pois é Rejane,a homenagem é perfeita para falar deste terror que assombra a humanidade na sua maioria.O sentimento de perdas,o medo de ficar só.A dificuldade de ver como sequencia concluida.Seu texto é profundo e muito consciente e reparador da dor.Estou acompanhando um blog sobre o tema Perdas e por lá sempre vejo a morte como o foco central deste sentimento.E vejo aqui este seu belo texto como uma completa analise deste sentimento.
ResponderExcluirAmanhã será outro dia sim e que seja da mais linda harmonia e reconhecimento de nossa missão com data pre-determinada.
Meu abraço de paz e luz.
Adorei o blog!!!
ResponderExcluirGente tem 2 SORTEIOS ROLANDO LÁ NO BLOG!!! UM DA MOROCCANOIL E OUTRO DA MAISON JOLIE!!!
www.pimentaroja.blogspot.com
Bjosss
Gi
Reitero sempre que a impermanência é a única certeza que dispomos em nosso dia-a-dia. Já quando nascemos iniciamos a jornada de volta...Gostei deste teu blog Rejane
ResponderExcluirass. Asterix do RL
Olá Rejane
ResponderExcluirFiquei encantada com seu blog e já estou te seguindo. Vou aguardar a sua visita e ficarei feliz se me seguir também.
Venha participar do SORTEIO DE UMA JOIA, criada pela designer Eliana Colognese, caso ainda nao esteja participando.
Bjoooooooooo............
http://amigadamoda.blogspot.com
Bela homenagem! - Parabéns! - Abração
ResponderExcluirOi cade voce Rejane?
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andas pelo Recanto das Letras.
Bju.
Oi voce sumiuuuuuuuu?
ResponderExcluirSaudades amiga.
Meu abraço.
Bju.
Postando no Recanto?
Toninhobira , grande amigo, obrigada por estar sempre por aqui. Me manda o endereço do blog sobre Perdas, gostaria de acompanhá-lo também, grande abraço e muita paz! Rejane
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